11 Meses (Nossa frequência)


O brilho dos teus olhos a aliviar os olhos meus.
Suas palavras a fazer meu coração pular.
Teu sorriso a afirmar minha felicidade!
Preciso de você aqui...

Me perdi no seu olhar,
Me encontrei logo depois com seu sorriso.
Estamos na mesma frequência!

Já não conto mais as estrelas,
Elas já não brilham com sua antiga densidade,
Pois depois que conheci o brilho dos teus olhos
Eu pude conhecer a verdadeira luz!

Essa luz que sai de você e entra em mim é o amor... Isso é recíproco.
Tem 11 Meses que você me encontrou, 11 Meses que eu conheci o amor!

Meu amor, eu te amo tanto!
Pra sempre meu amor

Deixe Acontecer...

Pode ser que falando sinceramente podemos machucar mais do que quando não...
Mas me diga uma coisa, por que eu preciso ser sincero?
Pra ser sincero não sei... Um paradoxo?

A humanidade mente por que a verdade dói...

As vezes nunca fico com raiva de mim quando filosofo demais!

Ah deixe acontecer... Deixe acontecer um mundo de paz!

Poderia dizer que o céu é azul, que não gosto muito do céu sem estrelas a noite, que me irrito fácil, mas qual o sentido de dizer tudo isso?
Poderia começar vários discursos sobre filosofias comuns que ninguém se quer da o trabalho de mencionar. E como poderia... Mas estamos prontos para discutir tais assuntos? Eu digo que não!

A medida que vou andando para perto da cidade as estrelas vão se apagando, e quando me afasto elas voltam a aparecer... Meu coração se entristece com o fato do mundo não trata o amor como ele merece ser tratado! O mundo é tratado pelo dinheiro... Infelizmente. Uma vez me perguntaram se eu preferiria dinheiro ou amor, eu respondi amor e o que eu ouvi em troca foi algo que me deixou muito triste - uma sombra cobriu meu coração, uma sombra que já estava em todo mundo -, risadas, riram de mim...
Sou grato por conhecer o amor - como nunca imaginei que fosse -. O verdadeiro amor!
Ah deixe acontecer o amor!
Todo que precisamos é de amor! (Frase dita a muitos anos e incompreendida ate hoje)

Mas vale a pena falar sobre tais coisas?
Pelo menos pense nelas!

Beren e Lúthien


As folhas longas, verde a grama,
Esguia é da cicuta a umbela;
No prado há luz que se derrama
De um céu de estrelas a fulgir.
Tinúviel dançando bela,
Ao som que flauta oculta inflama;
Há estrelas nos cabelos dela
E no seu manto a reluzir.

E Beren vem dos montes frios,
Perdido esteve entre a ramagem,
Seguindo o som de élficos rios,
Andou sozinho em seu sofrer.
Por entre as falhas da folhagem
Vê flores de ouro de atavios
Que ela traz sobre a roupagem
E no cabelo há anoitecer.

Seus pés curados por magia
De seu cansaço da jornada;
E forte e lépido seguia
Pegando raios de luar.
E leve em fuga baila a fada
Por bosques, de elfos moradia;
De novo só na caminhada,
Ele em silêncio a espreitar.

Ouvia o som da fugitiva
Com pés de tília por leveza;
Do chão saia musica viva.
De valos fundo um trilar.
Já a cicuta perde a beleza
E uma a uma pensativas
Da faia as folhas com tristeza
No chão do inverno vão rolar.

Seguindo sempre, longe andou,
Dos anos falhas viu caindo;
Com lua e estrelas ele avançou,
O céu gelado viu bramir.
O manto dela à luz luzindo,
Quando num topo ela parou
Dançando e assim com seu pé lindo
Névoa de prata fez fremir.

No fim do inferno ela retorna,
Sua voz desata a primavera
Qual água nova a borbulhar.
Viu ele flores de elfos e era
O pé da ninfa; em nova forma,
Com ela quis dançar, quisera
Por sobre a grama namorar.

Mas ela vai, quando ele vem.
Tinúviel! Tinúviel!
Com o nome dela ele a detém,
Pois ela para para ouvir.
A voz prende Lúthien Tinúviel
Beren avança, Beren vem,
Sobre ela a sina então descera!
Nos braços dele vai cair.

Seus olhos fitam seu olhar
Por entre a sombra dos cabelos;
A luz que treme o luar
Viu dentro dela reluzir.
Tinúviel detém apelos,
Imortal fada de encantar,
Envolve o amor com seus cabelos
E braços brancos de luzir.

Foi longa a estrada de sua sorte,
Por pedras, frio e meia-luz;
Em férreos halls com porta forte,
Em mata escura e sem aurora.
O mar que afasta se introduz,
Mais uma vez sorri a sorte;
Na mata canta o par, só luz,
Que há muitos anos foi-se embora.


Poema tirado do O Senhor dos Aneis a Sociedade do Anel.
A história completa de Beren e Luthien encontra-se no O Silmarillion.
Até a próxima!