Dádiva (1 Ano)


Era uma vez um Sol e uma Lua que se amam, mas não podem se tocar. Então uma coisa inesperada aconteceu, o Cosmos vendo o amor deles e vendo o seu paradoxo, resolveu dar a eles uma chance de se encontrarem e ficarem juntos para todo o sempre.
Cosmos os fez corpóreos em terra, com seus copos feitos do Sol e da Lua. Suas almas residem esses corpos especiais.
Para proteger a vida na terra ele deixou que existisse um sol e uma lua (os antigos corpos deles).
Sem se lembraram de nada e sem saber a dádiva que os fora dada, nasceram longe um do outro, cresceram longe um do outro.
Por todos os caminhos escolhidos eles agora estão no mesmo lugar (mesma cidade).
Ambos se preparando para se conhecerem. Eles se fortaleceram para se conhecer.
Mais um caminho escolhido, que os levaria direto um para o outro.
Então eles se conhecem. Logo no primeiro olhar já sabiam o amor que sentiam. Confusos ficaram com tamanho sentimento.
Aconteceu então o primeiro toque, o primeiro arrepio e então o primeiro beijo. Ele pediu para que a Lua ficasse, e a noite veio e trouxe a escuridão.
Uma luz emanava de Lua tão intensa como o brilho de uma Lua cheia, aos olhos de Sol era o brilho mais puro e a unica luz que conseguiu ver. Ela começou a ir em direção ao céu cheio de estrelas - mas ainda não era hora -, então Sol a puxou e a trouxe para perto, e a segurou em seus braços.
Apaixonados e encantados um com o outro descobriram que eram Lua e Sol, pois o corpo de Sol pegava fogo e se misturava ao brilho da Lua que impedia que ela se machucasse com as chamas de Sol.
Eles se completam, não falta nada.
Então em uma linda noite, Lua brilhava intensamente e Sol pegando fogo como nunca, a noite foi longa eles adormeceram e aos poucos foram subindo em direção ao céu. Entre a Lua e o Sol um lugar onde a terra não pode ver foi criado através do amor deles um planeta só para os dois onde vivem felizes agora e para toda a eternidade.

Uma história sem fim!

Feliz Primeiro Ano meu amor!
Nosso amor começa a crescer!
Eu te amo para toda a eternidade.

Alguma Brisa



Na copa de uma árvore uma brisa passa balançando as folhas. Uma folha gentilmente se desprende da árvore e cai lentamente fazendo curvas e piruetas.
-Estou sentado com meu caderno aberto em baixo dessa árvore. -
A folha pousa gentil em minha página. Alguma brisa à tirou de lá, onde não era mais o seu devido lugar.
O fim da tarde passa rápido como uma respiração. A noite com seus passos furtivos chega ao seu ápice. Uma luz linda e pura bate na copa da árvore revelando o que a brisa tirou de lá.
Chega então a aurora com seu encanto, fazendo com que as coisas pareçam estar ganhando vida.
Fecho os olhos, alguma brisa passa e despenteia meus cabelos. Sinto essa brisa com uma sensação simbiótica por ela. E me lembro que ontem 'Alguma Brisa" passou por aqui.